APRESENTAÇÃO

Prezados amigos e amigas,

Em primeiro lugar sejam muito bem-vindos ao nosso blog.

Essa nossa iniciativa tem por finalidade ser um canal de comunicação com todos aqueles que se interessarem e quiserem trocar idéias sobre diversos assuntos ligados à nossa querida Igreja Católica (sua doutrina, assuntos polêmicos, estudo e formação etc).
Vamos juntos alicerçar a nossa fé, naquele que é " O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Fiquem com a Paz de Jesus Cristo e o Amor de Nossa Senhora.

Um grande abraço a todos.

José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

RESSURREIÇÃO

P: Qual a diferença entre Ressurreição e Reencarnação?
R:
Ressurreição é o nosso nascer para a vida eterna, após a nossa morte. Só podemos ressuscitar porque o próprio Jesus Cristo ressuscitou da morte e nos deu essa grande graça, de como Ele, ressuscitarmos para a vida eterna.
Explicando melhor: a nossa morte, é consequência do pecado. Então se não houvesse a ressurreição, a nossa morte seria o final de tudo. Tudo estaria acabado. E algumas pessoas, principalmente as que se intitulam atéias, acreditam nisso, achando que a nossa vida se restringe a esse pouco tempo que passamos aqui na terra. Mas, pela graça e misericórdia de Jesus Cristo, Ele ao se deixar morrer por nós, desceu a mansão dos mortos e ressuscitou ao terceiro dia, vencendo definitivamente a morte e dessa forma nos concedeu tal graça de também nós ressuscitarmos; e assim vivermos por toda a eternidade usufruindo da plena felicidade de estar ao Seu lado e de toda a Santíssima Trindade, no paraíso.
O próprio Jesus Cristo nos disse em Jo 11, 25-26: “Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E quem vive e crê em mim, jamais morrerá”.
Quando morremos, ocorre a separação da nossa alma do nosso corpo. O corpo cai na corrupção e é consumido pela terra, ao passo que nossa alma vai ao encontro de Deus, ficando a espera de ser novamente unida ao nosso corpo glorificado. Deus, em sua onipotência, restituirá definitivamente a vida incorruptível a nossos corpos, unindo-os as nossas almas, pela virtude da Ressurreição de Jesus Cristo.
Já a reencarnação, contradiz totalmente a ressurreição, pois prega que um mesmo espírito pode encarnar diversas vezes em vários outros corpos humanos, animais ou mesmo vegetais, até alcançar a perfeição.
Quem crê na reencarnação, no fundo está negando a Jesus, pois como vimos acima Ele mesmo disse: “Eu sou a ressurreição”. Então, não se pode crer aos mesmo tempo na reencarnação e na ressurreição. E católico verdadeiro crê na RESSURREIÇÃO. Se for ao contrário é melhor deixar de ser católico.
Nós que acreditamos em Jesus acreditamos que só Ele pode nos salvar, pela sua grande misericórdia e amor por nós e pela sua própria Ressurreição. Já quem crê na reencarnação, acredita que ao reencarnar várias vezes, têm suas dívidas devido aos seu pecados, perdoadas pela purificação conseguida pelas sucessivas reencarnações; e assim, estão salvos. Ou seja, não precisam de Jesus para se salvarem.
A reencarnação trás consigo uma série de interrogações, que a torna uma mera teoria sem nenhum fundamento, pois tem contra si a experiência universal de que ninguém se lembra em seu estado normal ou consciente de uma vida anterior a atual, nem do que fizeram de ruim, para que seja corrigido em cada reencarnação. O que se torna cruel, pois pune alguém por algo que a pessoa fez em outra vida que ela nem sabe o que foi. Então reencarnar para se corrigir de que? E além disso é preciso reencarnar quantas vezes para se corrigir de algo que não se sabe o que?
Caríssimos amigos, devemos sempre nos lembrar do que nos diz as Sagradas Escrituras, em Jo 6,40: “Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia”.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

P: A ordem Rosacruz é compatível com a fé Cristã?

R: A ordem Rosacruz é um grupo que pode ser chamado de “esotérico”, um termo utilizado tanto em sentido restrito quanto em sentido geral. Em sentido estrito, ele se aplica a algumas filosofias e escolas gregas. Já em sentido geral, que é o aplicado ao âmbito das seitas e novos movimentos religiosos, o termo “esotérico” significa “secreto”, “oculto”, “só para iniciados”. Nesse tipo de grupo, há uma distinção entre um “saber vulgar”, que é popular, superficial e pouco adentrado na verdadeira natureza do real, e um “saber autêntico”, que é único, reservado aos eleitos, aos sábios.

É este último aspecto que entra em choque com o cristianismo. Jesus não fez nada em segredo e, ao contrário do pensamento dos esotéricos, privilegiou os mais pobres, ignorantes e fracos da sociedade.

A autodefinição da Rosacruz

Segundo um dos seus ramos, a ordem Rosacruz “é uma organização fraternal, não sectária, de homens e mulheres, dedicada à pesquisa, estudo e aplicação prática das leis naturais e espirituais. O propósito da organização é permitir que todos vivam em harmonia com as forças cósmicas criadoras e construtivas, para atingir a saúde, a felicidade e a paz” (cf. revista El Rosacruz, 5, X – 1957).

Essa autodefinição abrange o que a maioria de grupos atuais se propõem a oferecer às pessoas.

O problema das origens da ordem Rosacruz

Existem várias organizações que se proclamam como “os autênticos rosa-cruzes”. Por exemplo, a Antiga e Mística Ordem da Rosa Cruz (AMORC), a Sociedade dos Rosa-Cruzes e a Christian Rosenkreuz.

A AMORC é a mais conhecida na América Latina e se considera continuadora de uma sociedade que teria tido origens numa escola iniciática do antigo Egito, durante a XVIII Dinastia. Trata-se da dinastia que governou o Egito entre os anos de 1550 a.C. a 1295 a.C., época considerada de máximo esplendor da civilização faraônica. Segundo este grupo, o filósofo Francis Bacon seria o autor das primeiras publicações rosa-cruzes surgidas após a invenção da imprensa. Para F. Sampedro e J. Elizaga (cf. F. Sampedro, Sectas y otras doctrinas en la actualidad, Bogotá, 1993, 148; J. Elizaga, Las sectas y las nuevas religiones a la conquista del Uruguay, Montevidéu, 1988, 168), a AMORC teria sido fundada por Spencer Lewis (1915), com sede central em San Jose, na Califórnia (cf. revista oficial da AMORC, El Rosacruz). Segundo estes autores, Lewis recebeu os segredos dos “Irmãos Maiores da Rosacruz de Paris”.

Entre suas diversas denominações e raízes, os rosa-cruzes têm templos em cerca de 150 países.

A rosa e a cruz

Desde tempos muito antigos, mesmo antes da morte de Cristo, a cruz era usada como símbolo solar. O homem primitivo, em seus primeiros cultos ao sol, o contemplava de braços abertos. A cruz também representou os quatro pontos cardeais. É ainda das forças masculinas da natureza, equivalendo ao “yang” da filosofia chinesa (cf. P. Damian, Francmasones y Rosacruces, Madri, 1981, 15-35; F. Sampedro – J. Escobar, Las sectas… núm. 4, 478).

A rosa simboliza o ideal de beleza e delicadeza; a mulher, o princípio de fecundidade, a mãe natureza. A rosa que começa a se abrir é a personalidade que começa a brotar para iluminar e dar realidade à cruz. A conjunção de ambos os símbolos é o encontro de duas forças geradoras, opostas, da natureza. É a soma do par de contrários que originam a criação, a união dos polos masculino e feminino. A rosa equivale ao “ying” da filosofia chinesa (cf. ibid.).

Deus

É a “Alma” universal, que tem mente, inteligência e poder. É a consciência. A alma de um ser animado não é independente, mas parte da alma universal. A alma pessoal é manifestação da universal; está no corpo físico e alcança a sua libertação quando se romper o cordão de prata que a une ao corpo. Com a morte, consegue-se a libertação do físico.

O Deus rosa-cruz é a “meta universal” que encontramos no pensamento de Pitágoras. Equivale à natureza, ao universo, o que nos leva ao panteísmo. Os rosa-cruzes também falam do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas de modo diferente do cristianismo. O Pai é o iniciado mais elevado entre a humanidade do período saturnino. O Filho é o iniciado mais elevado do período solar. O Espírito Santo é o iniciado mais elevado do período lunar (cf. ibid., 475-476).

Para os rosa-cruzes, existiriam sete mundos inter-relacionados, pelos quais as pessoas passam. São períodos de renascimento. Trata-se de Saturno, Solar, Lunar, Terrestre, Júpiter, Vênus e Vulcano. Não são planetas, mas períodos de renascimento, de acesso à divindade, de percurso para ser igual a Deus, onipotente e onisciente (cf. ibid.).

Jesus

Segundo os rosa-cruzes, Jesus teve várias encarnações. O espírito de Cristo era um raio cósmico que entrou em seu corpo. Jesus é o maior ciclo de evolução do homem, é a luz que conduz ao reino. Ele não só escolheu e formou discípulos, como ainda preparou um grupo secreto de 120 pessoas que foram doutrinadas em conhecimentos esotéricos aprendidos por Jesus no Egito e com os essênios (cf. J. Cabral, Religiones, núm. 4, 79-81).

A pessoa humana

A pessoa é divina, como o Pai dos Céus, e por isso não pode ter limitações. Por meio de encarnações superiores e sucessivas, ela passa a níveis mais altos e se liberta totalmente. O “ego”, que entra no corpo através dos cônjuges, faz com que exista a prole.

Mediante a reencarnação, cada alma, que faz parte da essência universal cósmica ou divina, se incorpora fisicamente. Depois da morte, a alma se transfere para o plano cósmico. O ciclo de reencarnações se repete até a libertação total (cf. F. Sampedro – J. Escobar, Las sectas… núm. 4, 477; B. Kloppenbrug, Sectas en América Latina, Bogotá, 1981, 196-197).

Organização

É parecida com a da maçonaria, com juramento de segredo, iniciação e graus progressivos na ordem. A AMORC tem cerimônias fechadas para os diferentes graus, com características como o juramento de não revelar nada, a rigorosa investigação de cada membro ao entrar na ordem, o uso de termos como loja, mestre, grão-mestre, soberano mestre, supremo conselho e grande loja, além da existência de símbolos, palavras-chave etc (cf. ibid.).

Conclusão

Embora afirmem não ser um grupo religioso, os rosa-cruzes têm na sua doutrina, manuais e revistas uma série de aspectos religiosos, como ritos, orações, bênçãos, altares, templos. Muitas de suas doutrinas entram em choque com a revelação bíblica e com os principais postulados cristãos: é o caso da sua ideia de Deus, de Cristo, da pessoa humana, da reencarnação, do panteísmo, entre muitos outros exemplos. Eles chegam a usar a seu modo a bíblia cristã para “provar” suas crenças.

Devemos reconhecer que as pessoas que entram nesta ordem têm interesse pelo espiritual e procuram seguir uma vida moral exemplar. É muito provável que não tenham encontrado uma resposta em nossa Igreja por falha nossa própria. Em vez de julgá-las, devemos compreender os seus motivos e dialogar como irmãos, na certeza de que não precisamos temer a verdade. Juntamente com a caridade e o acolhimento, porém, não podemos perder de vista que a doutrina rosa-cruz é claramente incompatível com o cristianismo.

Fonte: Aleteia

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

SACRAMENTAIS

P: Sacramental é a mesma coisa que Sacramento?
R:
Não.
Chamamos de sacramentais os sinais sagrados instituídos pela Igreja, cujo objetivo é preparar os homens para receber o fruto dos sacramentos e santificar as diferentes circunstâncias da vida. (CIC 1677).
Os sacramentais Não conferem a graça do Espírito Santo à maneira dos Sacramentos, mas, pela oração da Igreja preparam para receber a graça e dispõem à cooperação com ela.
“Para os fiéis bem-dispostos, quase todo acontecimento da vida é santificado pela graça divina que flui do mistério pascal da paixão, morte e ressurreição de Cristo, do qual todos os sacramentos e sacramentais adquirem sua eficácia. E quase não há uso honesto de coisas materiais que não possa ser dirigido à finalidade de santificar o homem e louvar a Deus”.
Entre os sacramentais, figuram em primeiro lugar as “bênçãos” (de pessoas, da mesa, de objetos e lugares).
Toda benção é louvor de Deus e pedido para obter seus dons. Em Cristo, os cristãos são abençoados por Deus, o Pai “de toda a sorte de bênçãos espirituais” (Ef 1,3). É por isso que a Igreja dá a bênção invocando o nome de Jesus e fazendo habitualmente o sinal sagrado da Cruz de Cristo.
Este trecho da Carta de São Paulo (Ef 1,3) nos anima para observamos a importância dos sacramentais na nossa vida. Eles têm grande valor de santificação e consagração, pois Deus derrama sobre o homem sua bênção. O Senhor quer nos abençoar por intermédio da Igreja, quer abençoar nossa casa, nossos objetos, pois onde existe a bênção de Deus o diabo não pode tocar.
Certas bênçãos têm um alcance duradouro: têm por efeito consagrar pessoas a Deus e reservar para o uso litúrgico objetos e lugares. Como exemplos das bênçãos que se referem a objetos, podemos citar a dedicação ou a bênção de uma igreja ou altar, a bênção dos santos óleos, de vasos e vestes sacras, de sinos etc.
Os objetos são, por exemplo, artigos de devoção consagrados pela Igreja: velas, palmas, crucifixos, medalhas, terços, escapulários, imagens do Senhor, da Virgem e de santos, que são abençoados pelos sacerdotes ou bispos.
Em relação ao uso de certos sacramentais, tais como medalhas (por exemplo a medalha milagrosa de Nossa Senhora das Graças) e de escapulários (Ordem dos Carmelitas), por exemplo, têm um significado todo especial pois A própria Nossa Senhora nos sugere seus usos, carregando com eles grandes promessas da própria Mãe de Deus.
Os sacramentais são expressos também por uma grande devoção popular, um sentido religioso da piedade cristã que acompanha a vida sacramental da Igreja, como a veneração das relíquias, as visitas aos santuários, as peregrinações, as procissões, a «via-sacra», o Rosário. As formas autênticas de piedade popular são favorecidas e iluminadas pela luz da fé da Igreja. “Sim, Senhor, a salvação vem de vós. Desça a vossa bênção sobre vosso povo” ( Sl 3,9).

SACERDOTES

P: QUAL O REAL SIGNIFICADO DE TODAS AS ROUPAS QUE UM SACERDOTE USA?

R: Deus sabe que precisamos da Sua ajuda, do Seu perdão e da Sua bênção. Por isso Jesus, quando estava entre nós, chamou vários jovens para segui-lo. Ele os tornou seus discípulos para ensinar-lhes como é o Amor de Deus, e pediu que eles fossem por todo o mundo para levar este mesmo amor a todos os homens.

Aqueles jovens levaram adiante aquela missão depois que Cristo subiu aos Céus: ensinavam como Jesus, amavam como Ele, cuidavam dos doentes e pecadores e “partiam o pão” entre os irmãos, como fez Jesus na Última Ceia.

No dia de hoje, chamamos “sacerdotes” aqueles que continuam aquele trabalho entre nós: jovens que se sentiram chamados a servir com o mesmo amor de Cristo em direção aos pobres, pecadores, sofridos e doentes. Para fazê-lo, eles precisam se preparar durante anos: estudando, rezando e respondendo positivamente àquilo que Deus pede a eles a cada dia, porque querem ser “um outro Cristo”, entre nós.

Por isso respeitamos e amamos o sacerdote, porque é um homem escolhido por Deus. Ele recebe autoridade para nos ajudar, para perdoar os nossos pecados em nome de Deus e ministrar os sacramentos que nos enchem das bênçãos de Deus. Damos graças pelos nossos sacerdotes!

Um sacerdote deve revestir-se de Deus, e vejamos como se faz:

1. Sobre eles coloca-se uma túnica branca que representa a inocência e a pureza do coração do sacerdote.

2. Na cintura é amarrado o “cíngolo”, que representa a castidade, ou que o sacerdote está ligado somente ao amor de Cristo pela Igreja.

3. Ao redor do pescoço está a estola, que é sinal da autoridade e do poder que Cristo concedeu ao sacerdote. O presbítero deve usá-la sempre para presidir a Missa ou para celebrar qualquer sacramento.

4. Por fim se coloca a casula, que significa “pequena casa”, e representa a santidade do sacerdote que é defendido por Deus e quer defender todos nós sob o santo amor de Deus.
Fonte: Aleteia
P: Como deve ser o verdadeiro sacerdócio católico?
R: Assista ao vídeo e escute a maravilhosa colocação do bispo Dom Henrique Soares