APRESENTAÇÃO

Prezados amigos e amigas,

Em primeiro lugar sejam muito bem-vindos ao nosso blog.

Essa nossa iniciativa tem por finalidade ser um canal de comunicação com todos aqueles que se interessarem e quiserem trocar idéias sobre diversos assuntos ligados à nossa querida Igreja Católica (sua doutrina, assuntos polêmicos, estudo e formação etc).
Vamos juntos alicerçar a nossa fé, naquele que é " O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Fiquem com a Paz de Jesus Cristo e o Amor de Nossa Senhora.

Um grande abraço a todos.

José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com

domingo, 15 de maio de 2011

EUCARISTIA

P: A hóstia consagrada é verdadeiramente o corpo e o sangue de Jesus Cristo?
R:
Sim. A hóstia consagrada não representa, mas verdadeiramente é, o corpo e o sangue de Jesus Cristo. Esse é o grande mistério da nossa fé! Crermos que aquele pedaço de pão sem fermento, é verdadeiramente o corpo de Jesus e aquele pouco de vinho, no cálice, é verdadeiramente o sangue de Jesus.
A Eucaristia foi instituída pessoalmente pelo Cristo, durante a celebração da festa da Páscoa dos Judeus, pouco antes de ser preso e condenado; conforme narrado pelos quatro evangelistas (Mt 26, 26-29) (Mc 14, 22-25) (Lc 22, 19-20) (Jo 6, 51-58) e também por São Paulo na sua carta aos Coríntios (1 Cor 11, 23-26).
A Eucaristia é o centro da nossa fé. É o ápice. É quando Jesus Cristo, na sua imensa misericórdia e amor por nós, se dá inteiramente a nós, com seu corpo e seu sangue, para que sendo o nosso alimento espiritual, nos fortaleça para que possamos enfrentar a caminhada da nossa vida. Na Eucaristia temos uma real e eficaz presença de Jesus em nós.
É o grande mistério da nossa fé, pois só a nossa fé nos faz acreditar que aquele pedaço de pão e aquele pouco de vinho são o próprio Cristo; pois os nossos sentidos nos fazem duvidar, já que através do paladar, sentimos o gosto de pão; pelo olfato sentimos cheiro de pão; pela visão, vemos que é um pedaço de pão e pelo tato sentimos ser pão. Só a audição nos permite acreditar que é o corpo de Jesus. A mesma coisa acontece com relação ao seu sangue, para o qual vemos vinho, sentimos o gosto de vinho, tem a textura de vinho e sentimos o cheiro de vinho. Só, a nossa audição, nos permite novamente, escutando as palavras ditas pelo sacerdote, acreditarmos que é o sangue de Cristo. É no momento que o sacerdote, impondo as suas mãos sobre a hóstia e o cálice com o vinho, diz: “Santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério”. Esse momento da Missa, chama-se “Epíclese”, Efusão do Espírito Santo (derramamento do Espírito Santo). Nesse momento acontece a transubstanciação, ou seja, a transformação da matéria do pão, na carne de Jesus, e da matéria do vinho, no sangue de Jesus. Mistério esse que só a nossa fé nos faz crer.
Quando o sacerdote fala as palavras: “...Isto é o meu corpo...”, “...Este é o cálice do meu sangue...”, é o próprio Cristo falando. Dizemos que o sacerdote fala “in persona Cristi”, ou seja na pessoa de Cristo. Tanto que o sacerdote não fala: “...Este é o corpo de Cristo...”, ou “...Este é o cálice do sangue de Cristo...”, mas sim diz, conforme vimos acima: “...Isto é o meu corpo...” e “...Este é o cálice do meu sangue...”. Isso fortifica a nossa fé nesse grande e maravilhoso mistério da nossa Igreja.
A Eucaristia é o ponto alto da nossa Missa e uma grande graça que recebemos de Jesus e que só a conseguimos ter na sua verdadeira Igreja, a Igreja Católica Apostólica e Romana, única instituída pelo próprio Jesus Cristo.
Obrigado Senhor Jesus, por essa grande e maravilhosa graça que nos concede todos os dias: a santa Eucaristia!

domingo, 1 de maio de 2011

EUTANÁSIA

P: A Igreja é contra a eutanásia?
R:
Sim.
O termo eutanásia, significa por fim à vida de um doente terminal que o solicite.
A eutanásia tornou-se uma nova forma de terrorismo com rosto humano, um terrorismo quotidiano e repugnante, instrumentalizado pelos meios de comunicação de massa que manipulam artisticamente a linguagem tradicional para esconder a trágica realidade dos fatos, pelos Parlamentos das nações civilizadas em que são aprovadas leis contrárias ao ser humano, um terrorismo que não é mais ação de indivíduos ou de grupos facilmente identificados, mas que procede de centrais ocultas, de laboratórios de opiniões falsas, de potências anônimas que martelam nossas mentes com mensagens falsas, transformando em ridículo e retrógrado o comportamento conforme o Evangelho”.
O paganismo se alastra no mundo, mas a fé católica contesta o absurdo da eutanásia; pois só Deus é o autor da vida e só Ele pode determinar o seu fim; muitas vezes é no último instante de vida que uma pessoa se converte e salva a sua alma. O Catecismo da Igreja Católica nos ensina:
§2280 – “Cada um é responsável por sua vida diante de Deus que lha deu e que dela é sempre o único e soberano Senhor. Devemos receber a vida com conhecimento e preservá-la para sua honra e a salvação de nossas almas. Somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos dispor dela.”
§2276 – “Aqueles cuja vida está diminuída ou enfraquecida necessitam de um respeito especial. As pessoas doentes dou deficientes devem ser amparadas, para levar uma vida tão normal quanto possível.
§2277 – “Sejam quais forem os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inadmissível. Assim, uma ação ou uma omissão que, em si ou na intenção, gera a morte a fim de suprimir a dor, constitui um assassinato gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito pelo Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo no qual se pode ter caído de boa-fé, não muda a natureza deste ato assassino, que sempre deve ser condenado e excluído.
§2278 – “A interrupção de procedimentos médicos onerosos, perigosos, extraordinários ou desproporcionais aos resultados esperados, pode ser legítima. É a rejeição da “obstinação terapêutica”. Não se quer dessa maneira provocar a morte; aceita-se não poder impedi-la. As decisões devem ser tomadas pelo paciente, se tiver a competência e a capacidade para isso; caso contrário, pelos que têm direitos legais, respeitando sempre a vontade razoável e os interesses legítimos do paciente.
§2279 – “Mesmo quando a morte é considerada iminente, os cuidados comumente devidos a uma pessoa doente não podem ser legitimamente interrompidos. O emprego de analgésicos para aliviar os sofrimentos do moribundo, ainda que com o risco de abreviar seus dias, pode ser moralmente conforme à dignidade humana se a morte não é desejada, nem como fim, nem como meio, mas somente prevista e tolerada como inevitável. Os cuidados paliativos constituem uma forma privilegiada de caridade desinteressada. Por esta razão devem ser encorajados.