APRESENTAÇÃO

Prezados amigos e amigas,

Em primeiro lugar sejam muito bem-vindos ao nosso blog.

Essa nossa iniciativa tem por finalidade ser um canal de comunicação com todos aqueles que se interessarem e quiserem trocar idéias sobre diversos assuntos ligados à nossa querida Igreja Católica (sua doutrina, assuntos polêmicos, estudo e formação etc).
Vamos juntos alicerçar a nossa fé, naquele que é " O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Fiquem com a Paz de Jesus Cristo e o Amor de Nossa Senhora.

Um grande abraço a todos.

José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com

terça-feira, 1 de novembro de 2011

CARNAVAL

P: A Igreja aceita o carnaval?
R: O Carnaval tem suas origens nas festas e cultos da Grécia Antiga em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Nestas festas as pessoas se divertiam e chegavam ao exagero da embriaguez. Em Roma essas festas eram também muito comuns, onde homenageava-se o deus romano do vinho, chamado Baco.

Quando as primeiras comunidades cristãs foram formadas em Roma já encontraram uma sociedade marcada por este tipo de festas. Os cristãos, marcados pelo amor de Deus e pelo respeito absoluto às coisas sagradas, passaram a negar os exageros, tanto de bebidas, quanto de algazarras e libertinagem sexual. Para o cristão a verdadeira festa era a celebração da Vida de Jesus, e não momentos passageiros de euforia.
A palavra “carnaval” significa “adeus carne”. O Carnaval, cuja data é fixada para antes do início da Quaresma, marcava o início do tempo em que era proibido comer carne. Assim, antes de começar o jejum, as pessoas aproveitavam para saciar seus apetites. Daí por que falamos que a terça-feira de carnaval é a terça-feira gorda! Talvez hoje essa ideia de jejum na quaresma esteja um pouco fora de moda, mas antigamente era muito rígido, ou seja, o carnaval era a possibilidade de extravasar antes do recolhimento penitencial.
E hoje? Bom, muitos os cristãos certamente participam do carnaval! Existem inclusive comunidades que participam de desfiles de carnaval e realizam os chamados “Carnaval com Cristo”. Muitas pastorais e movimentos eclesiais, as novas comunidades e as paróquias se mobilizam para realizar o tipo de carnaval cristão, no qual está presente a alegria cristã, retiros, estudos, encontros, adoração ou outras experiências espirituais.

Mas é sempre bom ter cuidado com os exageros! Tudo o que é demais prejudica. O mal do carnaval não está na festa em si, mas no modo como muitos encaram estes dias. Além do mais, o carnaval já se tornou uma festa folclórica, ou seja, já faz parte da vida cultural do nosso país.
O carnaval, como festa popular e expressão da nossa cultura, é aceito pela Igreja.

O que a Igreja não aceita, são os abusos cometidos no carnaval, em nome de uma crença de que nesta festa pode-se fazer de tudo, independentemente do respeito à ética, a moral ou mesmo a religiosidade.

O carnaval se tornou no que é atualmente, aproveitando o tempo de liberdade total em que vivemos, onde são colocados pra fora todos os desejos escondidos, a vontade de desrespeitar os outros, de aproveitar ao máximo, mesmo que isso fira a própria dignidade humana.

Isso a Igreja Católica não concorda.

E vale lembrar que um  verdadeiro cristão não deixa de ser cristão nessa época, ou seja, não existe férias da religião para se brincar o carnaval de qualquer forma, e onde tudo vale. O verdadeiro cristão, o é o tempo todo, seja na igreja ou fora dela, principalmente; devendo preservar os valores que lhes são caros, em todas as circunstâncias e ambientes.

Vivenciar o carnaval de modo equilibrado exige convicção de fé e maturidade humana, pois os ambientes carnavalescos, infelizmente, podem nos apresentar muitas situações de pecado. Expor-se a uma ocasião próxima de pecado mortal, que se poderia evitar, já é pecado mortal de imprudência, dizia santo Afonso! Cabe a cada um saber até onde pode ir, afinal somos donos de nossas atitudes e comportamentos!

E, para aqueles que queiram aproveitar o tempo de carnaval para terem um lazer sadio e alegre, se divertindo e/ou descansando, sem deixar de ser um cristão e de ser fiel a Deus e ao próximo. Aí sim, a Igreja não tem nada contra.