APRESENTAÇÃO

Prezados amigos e amigas,

Em primeiro lugar sejam muito bem-vindos ao nosso blog.

Essa nossa iniciativa tem por finalidade ser um canal de comunicação com todos aqueles que se interessarem e quiserem trocar idéias sobre diversos assuntos ligados à nossa querida Igreja Católica (sua doutrina, assuntos polêmicos, estudo e formação etc).
Vamos juntos alicerçar a nossa fé, naquele que é " O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Fiquem com a Paz de Jesus Cristo e o Amor de Nossa Senhora.

Um grande abraço a todos.

José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com

terça-feira, 15 de março de 2011

INFERNO

P: Existe realmente o inferno?
R:
Sim.
A existência do inferno é um dogma, ou seja, uma verdade de fé da Igreja Católica. Vejamos:
As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno.


Benedito XII (1334-1342), na Constituição “Benedictus Deus”, de 29.01.1336, declara: “Segundo a comum ordenação de Deus, as almas dos que morrem em pecado mortal, imediatamente depois da morte, baixam ao inferno, onde são atormentadas com suplícios infernais”. (Dz.531).


O inferno é um lugar de eterno sofrimento, onde se acham as almas dos réprobos. Negam a existência do inferno, aqueles que não acreditam na imortalidade pessoal (materialismo).


E raciocinando com a nossa mente humana, podemos concluir sem muito esforço, que, se pois, existem os demônios, tais quais o próprio Jesus Cristo os descreveu, como inimigos de Deus e dos Homens, e que vemos descrito em diversos trechos das Sagradas Escrituras, além do que o próprio Cristo foi tentado por eles, tem que existir o inferno, ao qual todos eles estão condenados para sempre, juntamente com os homens seduzidos por eles e revoltados contra Deus.


O inferno, assim como o céu, não é um lugar físico, nem uma grande fogueira como muitos pensam, mas um lugar espiritual, ou seja, um estado de espírito que vivem num tormento sem fim, e onde se acham os demônios e todos os seres humanos que morreram na inimizade com Deus.


Nas Sagradas Escrituras aparecem diversas passagens que falam sobre a existência do inferno. Vejamos algumas:


- Jesus ameaça com o castigo do inferno em Mt 5, 29: “Se teu olho direito é causa de pecado, retira-o e afasta-o de ti; muito mais te convém que percas um de teus membros do que tenhas todo o corpo jogado na geena...”
- “ E não temais aos que matam o corpo e não podem atingir a alma; temais bem mais àquele que pode levar a alma e o corpo à perdição, destinando-os à geena...” (Mt 10, 28).
- “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que percorreis mar e terra para fazer um prosélito, e quando chegais a fazê-lo, o fazeis filho da condenação ao dobro de vós mesmos!” (Mt 23, 15).
- Trata-se de fogo eterno: “Então dirá também aos de sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos, ao fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos...’” (Mt 25, 41).
- E de suplício eterno: “E irão estes a um castigo eterno, e os justos a uma vida eterna.” (Mt 25, 46).
- São Paulo, em 2 Ts 1,9, afirma: “Serão castigados à eterna ruína, longe da face do Senhor e da glória de Seu poder...”


Por ser um lugar no qual estão somente aqueles que morreram, os vivos não têm acesso a ele – pelo menos em circunstâncias normais. No entanto, muitos santos, ao longo da história da Igreja, afirmaram ter vivido experiências místicas do inferno e as descreveram.

A seguir, detalharemos três destas descrições.


Cabe recordar que o Catecismo da Igreja Católica afirma claramente que o papel das revelações privadas não é "melhorar" ou "completar" o depósito da fé, mas "ajudar a vivê-la mais plenamente em uma determinada época histórica".


O relato destas visões servem para ajudar as pessoas a levar mais a sério a realidade do reino eterno dos condenados. Duas das visões que apresentamos são do século XX.


Densa escuridão: Santa Teresa de Ávila


A grande santa do século XVI, Teresa de Ávila, foi uma religiosa e teóloga carmelita. Está na lista dos 35 doutores da Igreja. Seu livro "Castelo Interior" é considerado um dos textos mais importantes sobre a vida espiritual. Em sua autobiografia, a santa também descreve uma visão do inferno que Deus lhe concedeu, segundo ela, para ajudá-la a afastar-se dos seus pecados.


“A entrada pareceu-me semelhante a uma passagem estreita muito longa, como um forno baixo, escuro e constrangido; o chão pareceu-me consistir em água lamacenta, muito suja e de muito mau cheiro, com muitos parasitas e vermes imundos. No fim, havia um nicho na parede ao jeito de um pequeno armário; aí achei-me metida em muito estreito lugar. Tudo isso era nada, em comparação com que eu sentia: isto que eu descrevo está só mal expresso.”

“O que senti, parece-me que não posso nem começar a exprimi-lo; nem pode ser entendido. Experimentei um fogo na alma, que eu não sei como descrevê-lo. As dores corpóreas tão insuportáveis, que embora as tenho sofrido penosas nesta vida e que, de acordo com o que os médicos dizem, das piores que podem ser sofridas na terra, pois todos os meus nervos estavam contraídos quando fiquei paralisada, e com mais muitos outros sofrimentos de muitas espécies que eu suportei, e ainda alguns, como disse, causados pelos demônios, todos estes eram nada em comparação com os que eu experimentei lá, e saber que haviam de ser sem fim e sem jamais cessar.”

“Isto não era nada, porém, em comparação com o agoniar da alma: um apertamento, um afogamento, uma aflição tão agudamente sentida e com tal desesperada e afligida infelicidade que atormenta, que eu não sei como exprimir; porque parece estar-se sempre arrancando a alma que se rasga em pedaços."

"O fato é que não sei como dar uma descrição suficientemente poderosa daquele fogo interior e aquela gravíssima desesperação sobre tão dolorosos tormentos e dores. Eu não vi quem me os infligia, mas, sentia-me queimar e espedaçar, ao que me parece, e repito que o pior era aquele fogo interior e aquele desespero."

"Estando em tão fétido lugar, tão incapaz de esperar qualquer consolação, não há onde sentar-se ou deitar-se, nem há lugar, ainda que estava eu metida nessa espécie de buraco feito na parede, porque essas paredes apertam e tudo sufoca. Não há nenhuma luz, senão todo trevas escuríssimas.”

“Depois, eu tive uma visão de coisas espantosas. De alguns vícios, o castigo. Porque não é nada o ouvi-lo dizer, nem eu ter meditado de outras vezes sobre diversos tormentos (embora poucas vezes o fizesse, pois que, por caminho de temor, não ia bem a minha alma), nem que os demônios atormentam, nem outros diferentes suplícios que tenho lido, nada é como esta pena, porque é outra coisa. Enfim, é tão diferente como a pintura o é da realidade, e o queimar-se aqui na terra é muito pouco em comparação com este fogo de lá. Eu fiquei tão aterrada, e ainda agora o estou ao escrever isto, apesar de haver já quase seis anos que de temor – parece-me, e assim é –, me falta o calor natural aqui onde estou.”

“Daqui também cobrei a grandíssima pena que me dão as almas que se condenam (destes luteranos em especial, porque já eram, pelo Batismo, membros da Igreja), e os grandes ímpetos de salvar almas, que me parece certo que, para livrar uma só de tão gravíssimos tormentos, padeceria eu muitas mortes de muito boa vontade.”

Cavernas horríveis, abismos de tormentos: Santa Maria Faustina Kowalska

Santa Maria Faustina Kowalska, conhecida como Santa Faustina, foi uma religiosa polonesa que afirmou ter tido uma série de visões que incluíam Jesus, a Eucaristia, os anjos e vários santos. Das suas visões, registradas em seu "Diário", a Igreja recebeu a já popular devoção ao Terço da Divina Misericórdia.

Em um trecho do seu diário, no final de outubro de 1936, ela descreve sua visão do inferno:

“Hoje, conduzida por um Anjo, fui levada às profundezas do inferno, um lugar de grande castigo, e como é grande a sua extensão. Tipos de tormentos que vi: o primeiro tormento que constitui o inferno é a perda de Deus; o segundo, o contínuo remorso de consciência; o terceiro, o de que esse destino já não mudará nunca; o quarto tormento, é o fogo que atravessa a alma, mas não a destrói: é um tormento terrível, é um fogo puramente espiritual, aceso pela ira de Deus; o quinto é a contínua escuridão, o terrível cheiro sufocante e, embora haja escuridão, os demônios e as almas condenadas veem-se mutuamente e veem todo o mal dos outros e o seu. O sexto é a continua companhia do demônio; o sétimo tormento é o terrível desespero, ódio a Deus, maldições, blasfêmias.”

“São tormentos que todos os condenados sofrem juntos. Mas não é ó fim dos tormentos. Existem tormentos especiais para as almas, os tormentos dos sentidos. Cada alma é atormentada com o que pecou, de maneira horrível e indescritível. Existem terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo, onde um tormento se distingue do outro. Eu teria morrido vendo esses terríveis tormentos, se não me sustentasse a onipotência de Deus. Que o pecador saiba que será atormentado com o sentido com que pecou, por toda a eternidade. Estou escrevendo por ordem de Deus, para que nenhuma alma se escuse dizendo que não há inferno ou que ninguém esteve lá e não sabe como é."

“Eu, Irmã Faustina, por ordem de Deus, estive nos abismos para falar às almas e testemunhar que o inferno existe. Sobre isso não posso falar agora, tenho ordem de Deus para deixar isso por escrito. Os demônios tinham grande ódio contra mim, mas, por ordem de Deus, tinham de me obedecer. O que eu escrevi dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi."

"Percebi, no entanto, uma coisa: o maior número das almas que lá estão é justamente daqueles que não acreditavam que o inferno existia. Quando voltei a mim, não podia me refazer do terror de ver como as almas sofrem terrivelmente ali e, por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores; incessantemente, peço a misericórdia de Deus para eles. Ó meu Jesus, prefiro agonizar até o fim do mundo nos maiores suplícios, a ter que vos ofender com o menor pecado que seja."

Um grande mar de fogo: Irmã Lúcia de Fátima

A irmã Lúcia não é uma santa, mas é uma das destinatárias de uma das revelações privadas mais importantes do século XX, ocorrida em Fátima (Portugal). Em 1917, ela era uma das três crianças que afirmou ter tido numerosas visões de Nossa Senhora. Ela declarou que Maria lhes mostrou uma visão do interno que ela descreveu em suas "Memórias".

"Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados nesse fogo, os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas nos grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que horrorizava e fazia estremecer de pavor.”

“Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um momento, graças à nossa boa Mãe do céu, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o céu (na primeira aparição)! Se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor.”

Alguma reação? Podemos nos confiar à misericórdia de Deus em Cristo, e evitar, assim, qualquer coisa que se aproxime destas descrições, passando toda a eternidade em união com Deus no céu.
Fonte: Aleteia

quarta-feira, 2 de março de 2011

JUBILEU E ANO SANTO

P: Você sabe o que é um JUBILEU e um ANO SANTO?
R: O Papa Francisco anunciou a celebração de um Jubileu da Misericórdia, um Ano Santo da Misericórdia, que começará em 8 de dezembro de 2015 e terminará em 20 de novembro de 2016, que começará com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro durante a solenidade da Imaculada Conceição.

O último Jubileu da Igreja foi proclamado pelo Papa São João Paulo II para comemorar os 2000 anos do nascimento de Cristo.


Depois da proclamação deste evento muitos se perguntam: O que é um jubileu? Um ano santo?

A celebração do jubileu se origina no judaísmo. Consistia em uma comemoração de um ano sabático que tinha um significado particular. Esta festa se realizava a cada 50 anos.


Durante o ano os escravos eram libertados, restituíam-se as propriedades às pessoas que as haviam perdido, perdoavam-se as dívidas, as terras deviam permanecer sem cultivar e se descansava.


Na Bíblia encontramos algumas passagens nas quais se menciona a celebração judaica. Talvez a mais importante se encontre no Levítico (Lv 25,8).


A palavra jubileu se inspira no termo hebreu de yobel, que faz alusão ao chifre do cordeiro que servia como instrumento. Jubileu também tem uma raiz latina, iubilum que representa um grito de alegria.


Na tradição católica, o Jubileu consiste em que durante 1 ano se concedem indulgências aos fiéis que cumprem certas disposições eclesiais estabelecidas pelo Vaticano. O Jubileu pode ser ordinário ou extraordinário. A celebração do Ano Santo Ordinário acontece em um intervalo de anos já estabelecido. Já o Ano Santo Extraordinário se proclama como celebração de um fato destacado.


A Igreja Católica tomou como influência o jubileu hebraico e lhe deu um sentido mais espiritual. Nesse ano se dá um perdão geral, indulgências e se faz um chamado a aprofundar a relação com Deus e com o próximo. Por isso, cada Ano Santo é uma oportunidade para alimentar a fé e renovar o compromisso de ser um testemunho de Cristo. Também é um convite à conversão.


O Jubileu proclamado pelo Papa Francisco é um Ano Santo Extraordinário.


O primeiro ano jubilar foi convocado em 1300 pelo Papa Bonifácio VIII. Estabeleceu-se que os seguintes jubileus se comemorassem a cada 25 anos, com o objetivo de que cada geração experimente pelo menos um em sua vida.


O rito inicial do Jubileu começa com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro. Esta porta só se abre durante um Ano Santo. A abertura da porta significa que se abre um caminho extraordinário para a salvação. O Papa deve tocar a porta com um martelo 3 vezes enquanto diz: “Aperite mihi leva justitiae, ingressus in eas confitebor Domino”- “Abram-me as portas da justiça; entrando por elas confessarei ao Senhor”.


Quando se abrem, entoa-se o Te Deum e o Santo Padre atravessará esta porta junto com os seus acompanhantes.



Fonte: Acidigital

terça-feira, 1 de março de 2011

JUÍZO FINAL

P: O que é o Juízo Final?
R:
Na escatologia, o juízo é a sentença conclusiva de Deus, que decide a salvação ou a perdição da pessoa humana e de toda a humanidade, e que será realizado pelo próprio Jesus Cristo.
A teologia distingue entre o Juízo Universal, de todo mundo, no último dia, e o Juízo Particular ou pessoal, no momento da nossa morte.
O Juízo Final é um dogma, ou seja, uma verdade de fé da Igreja Católica.
Nos textos escriturísticos que falam do juízo, é preciso levar em conta o estilo literário antropomórfico e o caráter análogo do termo, enquanto juízo não exprime só condenação divina, mas sobretudo também, graça e misericórdia de Deus.
Segundo os testemunhos do A. T., Deus intervém na história de seu povo julgando, recompensando e salvando, história que se torna assim, a história da salvação, como mostra sobretudo, a pregação dos profetas. (Am 5,18-20; Is 2,6-21; 63,1-6; Dn 7; Ez 34,17-22).
A ira de Deus, acompanha a solicitude do pastor e da salvação, assim que, o ponto culminante do juízo é a redenção e a salvação do povo, ou melhor dizendo, de todos os povos.
No N. T. a idéia do Deus julgador é completada por aquela que também o Messias por Deus enviado, exercita a função de juiz. Jesus, é o Juiz Escatológico, uma das suas funções (Jo 5, 22-30).


Ele nos julgará a partir:
- da palavra que Ele nos pregou (Jo 3, 18-19);
- dos pobres, em suas necessidades (Mt 25, 31ss);
- dos Lázaros da vida (Lc 16, 19-26);
- dos caídos na estrada de Jericó (Lc 10, 29-37); e,
- dos irmãos e das irmãs pródigas (Lc 15, 4-32).

Na tradição cristã, a mensagem do Juízo Final, o Universal, é claramente testemunhado na Bíblia, ensinado e defendido desde o início. Só a partir do século IV encontramos uma doutrina explícita do Juízo Particular ou Pessoal, ao qual a pessoa é submetida no momento da morte ou logo depois, e que decide imediatamente o seu destino ultra-terreno.
O Juízo Final acontecerá na Parusia do Senhor, ou seja, quando da Segunda Vinda de Jesus Cristo. Conforme nos relata São Marcos em Mc 13, 24-37:
“Naqueles dias, porém, depois daquela tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas estarão caindo do céu, e os poderes que estão nos céus serão abalados. E verão o Filho do Homem vindo entre nuvens com grande poder e glória. Então ele enviará os anjos e reunirá seus eleitos, dos quatro ventos, da extremidade da terra à extremidade do céu.

Aprendei, pois a parábola da figueira. Quando o seu ramo se torna tenro e as suas folhas começam a brotar, sabeis que o verão está próximo. Da mesma forma, também vós, quando virdes essas coisas acontecerem, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que esta geração não passará até que tudo isso aconteça. Passarão o céu e a terra. Minhas palavras, porém, não passarão. Daquele dia e da hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, somente o Pai.
Atenção, e vigiai, pois não sabeis quando será o momento. Será como um homem que partiu de viagem: deixou sua casa, deu autoridade a seus servos, distribuiu a cada um sua responsabilidade e ao porteiro ordenou que vigiasse. Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o senhor da casa voltará: à tarde, à meia-noite, ao canto do galo, ou de manhã, para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo. E o que vos digo, digo a todos: vigiai!”
São Pedro nos ensina de modo claro em 1 Pd 4, 7-11; como devemos esperar a Parusia do Senhor, ou seja, como devemos vigiar, como nos ensina Jesus. Diz São Pedro: “O fim de todas as coisas está próximo. Levai, pois, uma vida de autodomínio e de sobriedade, dedicada à oração. Acima de tudo, cultivai, com todo o ardor, o amor mútuo, porque o amor cobre uma multidão de pecados. Sede hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurar. Todos vós, conforme o dom que cada um recebeu, consagrai-vos ao serviço uns dos outros, como bons dispenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, faça-o como se pronunciasse palavras de Deus. Alguém presta um serviço? Faça-o com a capacidade que Deus lhe concedeu, a fim de que em tudo seja Deus glorificado por Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Amém.
Como podemos ver nos textos acima, Jesus nos fala para vigiarmos e São Pedro nos diz como. Então, não nos compete saber quando será a nossa morte, o nosso julgamento, ou mesmo, como se dará isso. O importante é que vivamos hoje, procurando seguir os ensinamentos de vida que o próprio Jesus nos deixou. A coisa até parece simples, pois Jesus o nosso juiz, nos disse como devemos nos comportar para que alcancemos a glória de estar com Ele nos céus. Seria realmente fácil se o nosso egoísmo, o nosso orgulho, a nossa falta de perdão, a inveja, a ânsia de poder e ter, e tantas outras coisas, não nos desviasse do caminho certo.
Por isso queridos amigos, procuremos e lutemos contra o nosso próprio ser, para que consigamos com a graça de Deus e a Sua ajuda a nos mantermos como verdadeiros fiéis a causa de Jesus Cristo. Para que chegando ao momento derradeiro, o Juízo, entreguemo-nos nas mãos do Senhor e de sua grande misericórdia.E, neste momento ao invés de termos medo, teremos a grande alegria de vermos o próprio Cristo face a face.