P: Pode um católico frequentar seitas espíritas?
R: Para responder a essa pergunta vamos lembrar das palavras do professor Felipe Aquino, sobre o assunto.
Em que pese a doutrina da Igreja, bem como a sua Tradição e o seu Magistério mostrarem a radical incompatibilidade entre o Cristianismo e o espiritismo, muitos “católicos”, fracos na fé e pouco conhecedores da doutrina, teimam em persistir neste sincretismo perigoso. Vão a missa e ao culto espírita, como se isto não fosse proibido pela fé católica.
É preciso ficar bem claro que o espiritismo (bem como suas derivações) contradiz “frontalmente” a doutrina católica em muitos pontos, sendo, portanto, impossível a um católico ser também espírita.
Em 1953, os Bispos do Brasil disseram que o espiritismo é o desvio doutrinário “mais perigoso”; uma vez que “nega não apenas uma ou outra verdade da nossa fé, mas todas elas, tendo, no entanto, a cautela de dizer-se cristão, de modo a deixar, nos católicos menos avisados, a impressão erradíssima de ser possível conciliar catolicismo com espiritismo”. (Espiritismo, orientação para os católicos, D.Boaventura Kloppenburg, Ed. Loyola. 5ª.ed. Pág.11).
Muitas passagens da Bíblia comprovam o que está dito acima. A principal delas é a que está no Livro do Deuteronômio:
“Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha [magia negra], nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo ou à evocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas...” (Dt 18, 10-12).
Essas palavras da Bíblia são muito claras e fortes e não deixam dúvidas sobre a proibição “radical” de Deus a todas as formas de ocultismo e busca de poder fora da vontade de Deus. E isto é um perigo para a vida cristã, porque “contamina” a alma. O Livro do Levítico traz a mesma condenação:
“Não vos dirijais aos espíritas, nem aos adivinhos, não os consulteis para que não sejais contaminados por eles” (Lv 19,31).
A primeira consequência para a pessoa que se dá a essas práticas proibidas pela Igreja Católica, é um “esfriamento” espiritual. Começa a esfriar na fé, deixa a oração, os sacramentos e torna-se fraco na fé, na esperança e na caridade, até, digamos, morrer espiritualmente.
Se você entra num ambiente espírita, de macumba, candomblé etc, mesmo que seja apenas por curiosidade, “sem maldade”, você está pecando e colocando-se sob o jugo do demônio. Neste assunto, é a “curiosidade” que leva muitos católicos ao pecado.
Devemos ter sempre em mente o seguinte ensinamento:
Todo culto que se presta a uma entidade espiritual, é recebido por Deus ou por satanás. Como os pagãos não prestam o seu culto a Deus, então, por exclusão, quem o recebe é o demônio. Daí podermos entender porque Deus abomina aqueles que se dão a essas práticas pagãs já citadas. Neste caso, Deus é rejeitado, é traído. E daí podemos entender também porque o “ambiente” fica próprio à presença e manifestação do mal.
Por isso queridos amigos, frisamos mais uma vez: “é impossível a um católico ser também espírita”.
R: Para responder a essa pergunta vamos lembrar das palavras do professor Felipe Aquino, sobre o assunto.
Em que pese a doutrina da Igreja, bem como a sua Tradição e o seu Magistério mostrarem a radical incompatibilidade entre o Cristianismo e o espiritismo, muitos “católicos”, fracos na fé e pouco conhecedores da doutrina, teimam em persistir neste sincretismo perigoso. Vão a missa e ao culto espírita, como se isto não fosse proibido pela fé católica.
É preciso ficar bem claro que o espiritismo (bem como suas derivações) contradiz “frontalmente” a doutrina católica em muitos pontos, sendo, portanto, impossível a um católico ser também espírita.
Em 1953, os Bispos do Brasil disseram que o espiritismo é o desvio doutrinário “mais perigoso”; uma vez que “nega não apenas uma ou outra verdade da nossa fé, mas todas elas, tendo, no entanto, a cautela de dizer-se cristão, de modo a deixar, nos católicos menos avisados, a impressão erradíssima de ser possível conciliar catolicismo com espiritismo”. (Espiritismo, orientação para os católicos, D.Boaventura Kloppenburg, Ed. Loyola. 5ª.ed. Pág.11).
Muitas passagens da Bíblia comprovam o que está dito acima. A principal delas é a que está no Livro do Deuteronômio:
“Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha [magia negra], nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo ou à evocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas...” (Dt 18, 10-12).
Essas palavras da Bíblia são muito claras e fortes e não deixam dúvidas sobre a proibição “radical” de Deus a todas as formas de ocultismo e busca de poder fora da vontade de Deus. E isto é um perigo para a vida cristã, porque “contamina” a alma. O Livro do Levítico traz a mesma condenação:
“Não vos dirijais aos espíritas, nem aos adivinhos, não os consulteis para que não sejais contaminados por eles” (Lv 19,31).
A primeira consequência para a pessoa que se dá a essas práticas proibidas pela Igreja Católica, é um “esfriamento” espiritual. Começa a esfriar na fé, deixa a oração, os sacramentos e torna-se fraco na fé, na esperança e na caridade, até, digamos, morrer espiritualmente.
Se você entra num ambiente espírita, de macumba, candomblé etc, mesmo que seja apenas por curiosidade, “sem maldade”, você está pecando e colocando-se sob o jugo do demônio. Neste assunto, é a “curiosidade” que leva muitos católicos ao pecado.
Devemos ter sempre em mente o seguinte ensinamento:
Todo culto que se presta a uma entidade espiritual, é recebido por Deus ou por satanás. Como os pagãos não prestam o seu culto a Deus, então, por exclusão, quem o recebe é o demônio. Daí podermos entender porque Deus abomina aqueles que se dão a essas práticas pagãs já citadas. Neste caso, Deus é rejeitado, é traído. E daí podemos entender também porque o “ambiente” fica próprio à presença e manifestação do mal.
Por isso queridos amigos, frisamos mais uma vez: “é impossível a um católico ser também espírita”.