P: O que vem a ser indulgências?
R: Vou contar uma estória para vocês, queridos jovens, que talvez possa ajudar a que entendam o que vem a ser indulgências.
Existia uma família formada pelo pai, a mãe e um jovem de uns 24 anos aproximadamente. A relação daquele jovem com seus pais era muito difícil e conturbada, principalmente porque aquele jovem tinha um temperamento muito difícil, era muito arrogante, questionador e se achava auto suficiente. Não aceitava que seus pais lhe questionassem em nada e não os respeitava.
Aquela vida de brigas e discussões, e, sofrimento de seus pais com aquela situação para a qual eles não viam solução, foi levando seus pais a ficarem cada vez mais tristes e abatidos e chegou a um ponto em que eles já nem podiam falar direito com seu único filho.
Existia no quintal da casa onde moravam, uma bela árvore, frondosa, que dava grande sombra e que o rapaz gostava muito e tinha um apego todo especial, pois havia sido plantada por ele com a orientação de seu pai, ainda quando era pequeno.
Num belo dia, o pai, num ato de desesperança, após mais uma discussão com seu filho que havia saído porta a fora, foi até o quintal, pegou um martelo e alguns pregos e começou a pregar pregos naquela árvore. Isso se tornou uma rotina para cada ato de desobediência e mágoa causado naquele pai, pelo filho.
Um belo dia, o filho, num raro momento de relaxamento, estava andando pelo quintal da casa e passou perto da árvore que tanto gostava. Não foi surpresa maior a de ver que a árvore estava toda cravejada de pregos. A sua raiva também não foi menor e num gesto de ira entrou pela casa a dentro gritando e querendo saber quem havia feito aquilo na sua árvore.
Foi quando seu pai, chorando e com um certo medo da reação do filho, o informou que havia sido ele que tinha feito aquilo. A ira do filho foi maior ainda, tendo sido preciso que sua mãe entrasse em sua frente para que ele não agredisse seu pai. No meio da gritaria do filho, ele faz ao pai a pergunta fatídica: Por que você fez aquilo com a minha árvore?
Foi quando seu pai, chorando, disse-lhe: “Filho, eu já não sabia mais o que fazer para que você nos ouvisse, de forma a que pudéssemos ter um relacionamento feliz. Então num gesto de desespero e de desabafo, fiz aquilo na árvore.
O filho voltou a questionar o por que colocar tantos pregos? E o pai respondeu que cada prego daquele era relativo a um momento de discussão e de mágoa causados por ele a seus pais.
O filho ficou inconformado e sai pela porta a fora.
Alguns dias depois, já mais calmo e sozinho em seu quarto, começou a pensar o porque o pai havia feito aquilo na árvore que ele tanto gostava e que seu pai também, pois a haviam plantados juntos. E começou a pensar em sua vida e seu relacionamento com seus pais.
Então, após vários dias calado e pensando na sua vida e no seu relacionamento com seus pais, chegou a conclusão de que estava totalmente errado e que era hora de mudar.
Todo sem graça, chegou num outro dia junto ao seu pai e sua mãe, que estavam do lado de fora da casa cuidando de algumas plantas próximas a árvore e chamando seus pais próximo à mesma, lhes disse: “Pai, mãe, eu queria lhes dizer que tenho pensado muito na minha vida e no nosso relacionamento e cheguei a conclusão de que eu tenho agido de uma forma totalmente errada com vocês. Eu queria pedir perdão por tudo que tenho feito e dizer que vou tentar mudar de todo o meu coração.
Seus pais meio atônitos e com lágrimas brotando dos olhos, aceitaram o pedido de perdão feito pelo filho, o abraçaram, beijaram, coisas que não podiam nem pensar em fazer em outras ocasiões, e já chorando muito disseram que o amavam muito.
O filho, também chorando, continuava a pedir perdão aos pais e num determinado momento, junto àquela árvore, fez um pedido ao pai: “Pai, se eu queria te pedir uma coisa. Para cada gesto que eu fizer daqui para frente, demonstrando o meu amor por vocês, o “senhor” poderia tirar um prego da “nossa” árvore?
O pai respondeu, entre lágrimas, que sim e os três ficaram por longo tempo se abraçando aos pés daquela árvore.
Passou o tempo e o rapaz realmente mudou de comportamento, ficando muito mais meigo e delicado com seus pais, passou a respeitá-los, a ouví-los, e aquela família passou a viver a verdadeira felicidade fundamentada no amor.
Num belo dia o rapaz passando com o pai pelo quintal, chegou junto a árvore e viu que a mesma não continha mais nenhum prego. Os dois se abraçaram e o filho todo orgulhoso falou para o pai. “Viu pai, eu consegui que você tirasse todos os pregos da árvore!
O pai, com lágrimas nos olhos, concordou com o filho, mas lhe disse: “É filho, você conseguiu. Parabéns. Nós te amamos muito por isso. Mas, se você reparar na árvore, todos os pregos realmente foram tirados, mas as marcas dos mesmo continuam. Essas, eu não consegui tirar.”
Queridos amigos, essa estória, pode ser a história de nossas vidas com relação a Deus, guardando as devidas proporções. Todas as vezes que damos uma resposta negativa ao amor de Deus por nós, estamos pecando. Toda vez que magoamos os nossos irmãos, estamos pecando. E ainda, toda vez que maltratamos a natureza criada por Deus, também estamos pecando.
E, quando pecamos, o meio para recebermos o perdão de Deus é o sacramento da confissão. Entretanto, quando confessamos, com um sacerdote, recebemos o perdão de Deus pela culpa dos nossos pecados cometidos (ou seja, recebemos o perdão de Deus pelos atos em si cometidos), mas, fica a consequência desses pecados, a pena temporal (que são as marcas na árvore, da nossa estória). E essa pena temporal, só é purificada, ainda nesta vida, através das indulgências ,ou quando morrermos, no purgatório.
Para que vocês, queridos amigos, tenham uma definição mais teológica do que são as indulgências, recorremos ao que nos diz o Manual da Indulgências (Edições Paulinas, 1990):
“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.
A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta, em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados.
O fiel cristão que usa objetos de piedade (crucifixo ou cruz, rosário, escapulário, medalha) devidamente abençoados por qualquer sacerdote ou diácono, ganha indulgência parcial. Se os mesmos objetos forem bentos pelo Sumo Pontífice ou por qualquer Bispo, o fiel, ao usá-los com piedade, pode alcançar até a indulgência plenária na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, se acrescentar alguma fórmula legítima de profissão de fé”.
Aconselhamos a todos que queiram conhecer mais sobre as indulgências plenárias que adquiram o Manual das Indulgências, à disposição nas livrarias católicas.
R: Vou contar uma estória para vocês, queridos jovens, que talvez possa ajudar a que entendam o que vem a ser indulgências.
Existia uma família formada pelo pai, a mãe e um jovem de uns 24 anos aproximadamente. A relação daquele jovem com seus pais era muito difícil e conturbada, principalmente porque aquele jovem tinha um temperamento muito difícil, era muito arrogante, questionador e se achava auto suficiente. Não aceitava que seus pais lhe questionassem em nada e não os respeitava.
Aquela vida de brigas e discussões, e, sofrimento de seus pais com aquela situação para a qual eles não viam solução, foi levando seus pais a ficarem cada vez mais tristes e abatidos e chegou a um ponto em que eles já nem podiam falar direito com seu único filho.
Existia no quintal da casa onde moravam, uma bela árvore, frondosa, que dava grande sombra e que o rapaz gostava muito e tinha um apego todo especial, pois havia sido plantada por ele com a orientação de seu pai, ainda quando era pequeno.
Num belo dia, o pai, num ato de desesperança, após mais uma discussão com seu filho que havia saído porta a fora, foi até o quintal, pegou um martelo e alguns pregos e começou a pregar pregos naquela árvore. Isso se tornou uma rotina para cada ato de desobediência e mágoa causado naquele pai, pelo filho.
Um belo dia, o filho, num raro momento de relaxamento, estava andando pelo quintal da casa e passou perto da árvore que tanto gostava. Não foi surpresa maior a de ver que a árvore estava toda cravejada de pregos. A sua raiva também não foi menor e num gesto de ira entrou pela casa a dentro gritando e querendo saber quem havia feito aquilo na sua árvore.
Foi quando seu pai, chorando e com um certo medo da reação do filho, o informou que havia sido ele que tinha feito aquilo. A ira do filho foi maior ainda, tendo sido preciso que sua mãe entrasse em sua frente para que ele não agredisse seu pai. No meio da gritaria do filho, ele faz ao pai a pergunta fatídica: Por que você fez aquilo com a minha árvore?
Foi quando seu pai, chorando, disse-lhe: “Filho, eu já não sabia mais o que fazer para que você nos ouvisse, de forma a que pudéssemos ter um relacionamento feliz. Então num gesto de desespero e de desabafo, fiz aquilo na árvore.
O filho voltou a questionar o por que colocar tantos pregos? E o pai respondeu que cada prego daquele era relativo a um momento de discussão e de mágoa causados por ele a seus pais.
O filho ficou inconformado e sai pela porta a fora.
Alguns dias depois, já mais calmo e sozinho em seu quarto, começou a pensar o porque o pai havia feito aquilo na árvore que ele tanto gostava e que seu pai também, pois a haviam plantados juntos. E começou a pensar em sua vida e seu relacionamento com seus pais.
Então, após vários dias calado e pensando na sua vida e no seu relacionamento com seus pais, chegou a conclusão de que estava totalmente errado e que era hora de mudar.
Todo sem graça, chegou num outro dia junto ao seu pai e sua mãe, que estavam do lado de fora da casa cuidando de algumas plantas próximas a árvore e chamando seus pais próximo à mesma, lhes disse: “Pai, mãe, eu queria lhes dizer que tenho pensado muito na minha vida e no nosso relacionamento e cheguei a conclusão de que eu tenho agido de uma forma totalmente errada com vocês. Eu queria pedir perdão por tudo que tenho feito e dizer que vou tentar mudar de todo o meu coração.
Seus pais meio atônitos e com lágrimas brotando dos olhos, aceitaram o pedido de perdão feito pelo filho, o abraçaram, beijaram, coisas que não podiam nem pensar em fazer em outras ocasiões, e já chorando muito disseram que o amavam muito.
O filho, também chorando, continuava a pedir perdão aos pais e num determinado momento, junto àquela árvore, fez um pedido ao pai: “Pai, se eu queria te pedir uma coisa. Para cada gesto que eu fizer daqui para frente, demonstrando o meu amor por vocês, o “senhor” poderia tirar um prego da “nossa” árvore?
O pai respondeu, entre lágrimas, que sim e os três ficaram por longo tempo se abraçando aos pés daquela árvore.
Passou o tempo e o rapaz realmente mudou de comportamento, ficando muito mais meigo e delicado com seus pais, passou a respeitá-los, a ouví-los, e aquela família passou a viver a verdadeira felicidade fundamentada no amor.
Num belo dia o rapaz passando com o pai pelo quintal, chegou junto a árvore e viu que a mesma não continha mais nenhum prego. Os dois se abraçaram e o filho todo orgulhoso falou para o pai. “Viu pai, eu consegui que você tirasse todos os pregos da árvore!
O pai, com lágrimas nos olhos, concordou com o filho, mas lhe disse: “É filho, você conseguiu. Parabéns. Nós te amamos muito por isso. Mas, se você reparar na árvore, todos os pregos realmente foram tirados, mas as marcas dos mesmo continuam. Essas, eu não consegui tirar.”
Queridos amigos, essa estória, pode ser a história de nossas vidas com relação a Deus, guardando as devidas proporções. Todas as vezes que damos uma resposta negativa ao amor de Deus por nós, estamos pecando. Toda vez que magoamos os nossos irmãos, estamos pecando. E ainda, toda vez que maltratamos a natureza criada por Deus, também estamos pecando.
E, quando pecamos, o meio para recebermos o perdão de Deus é o sacramento da confissão. Entretanto, quando confessamos, com um sacerdote, recebemos o perdão de Deus pela culpa dos nossos pecados cometidos (ou seja, recebemos o perdão de Deus pelos atos em si cometidos), mas, fica a consequência desses pecados, a pena temporal (que são as marcas na árvore, da nossa estória). E essa pena temporal, só é purificada, ainda nesta vida, através das indulgências ,ou quando morrermos, no purgatório.
Para que vocês, queridos amigos, tenham uma definição mais teológica do que são as indulgências, recorremos ao que nos diz o Manual da Indulgências (Edições Paulinas, 1990):
“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.
A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta, em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados.
O fiel cristão que usa objetos de piedade (crucifixo ou cruz, rosário, escapulário, medalha) devidamente abençoados por qualquer sacerdote ou diácono, ganha indulgência parcial. Se os mesmos objetos forem bentos pelo Sumo Pontífice ou por qualquer Bispo, o fiel, ao usá-los com piedade, pode alcançar até a indulgência plenária na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, se acrescentar alguma fórmula legítima de profissão de fé”.
Aconselhamos a todos que queiram conhecer mais sobre as indulgências plenárias que adquiram o Manual das Indulgências, à disposição nas livrarias católicas.