R: Se sim, preste muita atenção na matéria a seguir.
SUPERSTIÇÃO,
conforme diz o Catecismo da Igreja Católica - CIC (2111), é um desvio do sentimento religioso e das práticas
que ele impõe. Também pode afetar o culto que prestamos ao verdadeiro Deus: por
exemplo, quando atribuímos uma importância de algum modo mágica a certas
práticas, aliás legítimas ou necessárias. Atribuir só à materialidade das
orações ou aos sinais sacramentais a respectiva eficácia, independentemente das
disposições interiores que exigem, é cair na superstição (39).
Diz
ainda o CIC (2110): O primeiro mandamento proíbe honrar outros deuses, além do
único Senhor que Se revelou ao seu povo: e proíbe a superstição e a irreligião.
A superstição representa, de certo modo, um excesso perverso de religião; a
irreligião é um vício oposto por defeito à virtude da religião.
No
item 2117, o CIC nos diz que todas as
práticas de magia ou de feitiçaria, pelas quais se pretende domesticar os
poderes ocultos para os pôr ao seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre
o próximo – ainda que seja para lhe obter a saúde – são gravemente contrárias à
virtude de religião. Tais práticas são ainda mais condenáveis quando
acompanhadas da intenção de fazer mal a outrem ou quando recorrem à intervenção
dos demônios. O uso de amuletos também é repreensível.
Enfim,
todas as vezes que alguém tem um desvio do sentimento religioso e passa a dar
valor e poder sobrenatural a coisas, objetos, ritos e práticas obscuras, está
deixando de lado Deus, o único e verdadeiro ser sobrenatural que tem poder para
saber o que vai acontecer conosco e com nossas vidas, além de ser o mais
poderoso ser que sempre existiu e que pode nos proteger de qualquer mal que nos
possa afligir.
Assim
práticas de superstição, não são aceitas pela igreja católica, sejam quais
forem elas, tais como:
USO
DE AMULETOS:
Trevo
de quatro folhas
ferraduras
olho
grego
pé
de coelho
elefante
de costas para a porta da casa
figas
e
outros.
Nada
disso pode proteger ninguém de coisa alguma. São meras ilusões criadas por quem
normalmente quer levar alguma vantagem comercial da fraqueza espiritual das
pessoas. Só Deus e os seus anjos, enviados por ele, podem nos proteger do mal.
O resto, é enganação e superstição barata, pois nada é maior ou mais poderoso
que o Deus único e verdadeiro.
MEDOS SUPERSTICIOSOS:
Da
mesma forma, o medo que certas pessoas têm de algumas situações corriqueiras,
por acharem que possam trazer algum mal pra elas ou causar alguma coisa ruim,
também é rejeitado pela Igreja Católica, tais como:
medo
de gato preto
medo
de passar debaixo de escadas
medo
de sair na sexta-feira 13
achar
que a quebra de espelhos dá 7 anos de azar
medo do número 13
É tudo superstição barata, pois nada disso pode fazer
mal a ninguém, a não ser o próprio medo criado dentro das pessoas, por elas
mesmas, poderá deixá-las abatidas, temerosas e até deprimidas.
E, cadê a confiança em Deus?
E, o pior, é que existem
católicos, que frequentam a missa aos domingos e acreditam nessas bobagens.
Está faltando formação e aprofundamento na doutrina e nas Sagradas Escrituras.
Sem contar ainda, aqueles católicos que aos domingos
frequentam a missa, todos fervorosos e quando chega a virada do ano, vão para a
praia para pular 7 ondas na entrada do Ano Novo e só passam o Ano Novo vestidos
de branco para dar sorte no ano que está começando.
É..., estão precisando verificar direitinho que
religião eles querem seguir, se a de Jesus Cristo, que é o Senhor de tudo e o
Todo Poderoso, ou as seitas espíritas, como o candomblé.
Mas, vale ressaltar,
que não dá pra seguir as duas, pois são incompatíveis. Ou se é cristão
verdadeiro ou se segue o candomblé.
A
adoração, a idolatria, a superstição, o uso de amuletos e diversas práticas e
comportamentos supersticiosos, vão de encontro ao que o próprio Jesus nos
falou, quando resumiu
os deveres do homem para com Deus nestas palavras:
«Amarás
o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua
mente» (Mt22, 37) (1).
Elas são um eco imediato do apelo solene: «Escuta, Israel: o Senhor nosso Deus
é o único» (Dt 6, 4).
Deus foi o primeiro a amar. O
amor do Deus único é lembrado na primeira das «dez palavras». Em seguida, os
mandamentos explicitam a resposta de amor que o homem é chamado a dar ao seu
Deus.
«Eu sou o Senhor, teu Deus, que
te tirei da terra do Egito, dessa casa da escravidão. Não terás outros deuses
perante Mim. Não farás de ti nenhuma imagem esculpida, nem figura que existe lá
no alto do céu ou cá em baixo, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te
prostrarás diante delas nem lhes prestarás culto (Ex 20, 2-5) (2).
Está escrito: "Ao Senhor,
teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto" (Mt 4, 10).
Por: José Vicente Ucha Canpos