APRESENTAÇÃO

Prezados amigos e amigas,

Em primeiro lugar sejam muito bem-vindos ao nosso blog.

Essa nossa iniciativa tem por finalidade ser um canal de comunicação com todos aqueles que se interessarem e quiserem trocar idéias sobre diversos assuntos ligados à nossa querida Igreja Católica (sua doutrina, assuntos polêmicos, estudo e formação etc).
Vamos juntos alicerçar a nossa fé, naquele que é " O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Fiquem com a Paz de Jesus Cristo e o Amor de Nossa Senhora.

Um grande abraço a todos.

José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

RELACIONAMENTO PAIS E FILHOS

P: O que são filhos, órfãos de Pais vivos?
R:
Acho que todos vocês já escutaram essa frase: “Filhos, órfãos de pais vivos”. Isso significa que existem muitos filhos que são verdadeiros órfãos nesse mundo a fora, embora tenham seus pais vivos e até convivam, ou melhor, vivam com eles sob o mesmo teto. Não me prendo somente à alguns pais separados, em que cada um vai para um lado cuidar de sua vida e os filhos é que se virem e se contentem quando conseguem o convívio com pelo menos um deles. Estou falando também de pais que vivem juntos, sob o mesmo teto, e com seus filhos. È aí também, que encontramos muitas vezes, filhos abandonados, pois embora vivam sob o mesmo teto com seus pais, mas é como se não o vivessem, pois cada um tem a sua vida independentemente da dos outros.
Alguns de vocês podem achar que isso não é muito comum. Mas, aí é que se enganam. Infelizmente, é uma coisa comum nas “famílias” de hoje em dia. Nesse mundo em que a corrida pelo ter, pelo ser, pelo poder e pelo lazer, são muitas vezes o único objetivo dos membros de uma família, e onde ainda, cada um procura ter a sua realização pessoal independentemente daqueles que o cercam, é fácil de encontrar filhos, órfãos de pais vivos.
Nessa nossa caminhada de vida, já encontramos muitos, muitos e muitos jovens nessa situação. E normalmente são jovens tristes, outros revoltados, outros drogados e outros que procuram preencher essa falta de carinho e de amor de seus pais, ligando-se a um grupo (que muitas vezes não é o ideal), ou a uma outra pessoa (normalmente à namorada ou namorado, cujo namoro na maioria dos casos não é um namoro saudável, mais uma fuga dos problemas e muitas vezes um suporte para que eles aguentem o sofrimento e a falta de amor de seus pais). Existem ainda, graças a Deus, os jovens que são órfãos de pais vivos e se voltam para a Igreja e se dedicam a viverem uma vida segundo os ensinamentos de Jesus Cristo, e lá encontram a verdadeira felicidade, longe das drogas, da violência, da prostituição etc, que muitos outros infelizmente usam como refúgio à falta de amor. Aqueles jovens que convivem na Igreja, muitas vezes, conseguem até mudarem a mentalidade de seus pais e trazê-los para a Igreja e conseguem uma convivência em casa, se não a ideal, mas pelo menos uma que se aproxime mais de uma verdadeira família, onde o amor, o companheirismo, o carinho, a amizade, a preocupação uns com os outros, são fatores fundamentais.
Cabe aos pais, segundo as próprias Sagradas Escrituras nos ensina, tomarem a iniciativa de quebrarem essa falta de amor no relacionamento com seus filhos e se chegarem à eles, sem medo e com o coração aberto a recebê-los como verdadeiros filhos que são.
Não existe ex-pai; ex-mãe ou ex-filho. Pais e filhos são para sempre.
Pedimos a Deus, nesse momento, que envie seu Divino Espírito Santo, que é a essência do verdadeiro amor, a todos os lares e dessa forma possa transformar corações “de pedra” em corações “de carne”, capazes de amar e serem amados, transformando assim o relacionamento entre pais e filhos, em relacionamento de amor, de carinho, de segurança, de companheirismo e, de felicidade verdadeira.
Pais, amem seus filhos. Filhos respeitem seus pais. Como nos diz as Sagradas Escrituras.